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  • Qualidade do sono na terceira idade

    QUALIDADE DO SONO NA TERCEIRA IDADE

    A qualidade do sono traz inúmeros benefícios e todos eles remetem a uma maior longevidade, repleta de saúde e bem-estar. Um sono profundo, somado a outros hábitos saudáveis, como exercícios físicos e boa alimentação, é fundamental para a manutenção do corpo e da mente, pois regula funções vitais no organismo.

    No decorrer dos anos, no entanto, o sono tem seu padrão alterado conforme a idade do indivíduo se acentua. Na terceira fase da vida, por exemplo, o sono se torna mais leve, o adormecer fica mais demorado, ocorrem interrupções durante a noite e, geralmente, o sono não ultrapassa oito horas – período recomendado por especialistas. “Isso acontece porque a melatonina, hormônio responsável pela regularização do sono, tem o seu pico máximo de produção no ser humano aos 3 anos de idade e, com o envelhecimento, a sua produção vai diminuindo. Uma pessoa de 60 anos possui a metade de melatonina de um indivíduo com 20”, explica Renata Federighi, consultora do sono da Duoflex. “Já aos 70 anos, os níveis são bem mais baixos, chegando, inclusive, a serem nulos em alguns casos”, complementa.

    Embora os idosos fiquem apreensivos quando percebem que sua rotina de sono está se alterando, a consultora ressalta que o principal não é a quantidade de horas dormidas, mas sim, a qualidade. “Muitas pessoas acreditam que, porque dormem menos, estão dormindo mal, mas nem sempre uma coisa está relacionada à outra. Algumas pessoas chegam a ter oito horas diárias de sono, mas ainda assim se sentem cansadas quando acordam, mau humoradas ou com dores no corpo”, esclarece.


    Além destes fatores, as alterações da estrutura óssea dos idosos também devem ser avaliadas, pois nesta fase, por conta dos encurtamentos musculares que ocorrem nas regiões da coluna cervical e lombar, diafragma e membros inferiores, as pessoas vão ficando mais baixas, De acordo com especialistas em Medicina do Sono, fatores biológicos, traumatismos ou hábitos errôneos, também colaboram para a mudança na posição do indivíduo e do seu centro de gravidade. “Além disso, outro risco para os idosos são as possíveis quedas, que podem ocorrer pela má postura e perda de equilíbrio”.

    Fonte: Duoflex